No final da manhã e início da tarde desta sexta-feira, 09 de maio, do corrente, se reuniram, presencialmente, integrantes da Comissão paritária de estudos do Nível Superior para escreventes, no Palácio da Justiça.
Pela Assojuris e Sinjuris compareceram os diretores Carlos Alberto Marcos, o Alemão, Valdir Gaspar de Andrade e Adolfo Benedetti Neto, dentre outras entidades de classe representativas dos servidores.
A presidência do TJSP ficou por conta do magistrado assessor dr. André e pela administração da Corte estiveram presentes a secretaria e diretora da SGP, Vanessa Cristina e Lia, respectivamente.
Nível Superior para Escreventes – Representantes do Tribunal de Justiça voltaram a anunciar quanto a impossibilidade de atender a esta demanda que, segundo eles, “não há disposição orçamentária para tal”.
Inúmeras foram as alternativas apresentadas pelos dirigentes das entidades. Todas afastadas de pronto pelos representantes da presidência, a assessoria e administração. Aliás, deixam cada vez mais claro quanto a negativa da Corte atender a esse pleito.
Eproc – apesar do tema em debate ser o nível superior para os escreventes, a implantação do Eproc (um sistema Web acessível para todo usuário com acesso à internet) no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por vontade única e exclusiva de seus gestores “joga por terra” todo trabalho, dedicação e zelo que os escreventes prestaram para a distribuição e aplicação de Justiça à sociedade, no afã de um dia ver o direito a receber salários condicentes ao nível superior, haja vista a especificidade dos trabalhos realizados pelos servidores escreventes que se capacitaram às suas espessas. Como exemplo cita-se o caso do diretor presidente desta entidade, o Alemão, escrevente de origem, hoje aposentado, filho de uma família simples, que não raras vezes fez uso de “moedas” para complementar o valor da mensalidade da faculdade – Nível Superior em Direito.
Hoje, a persistir essa posição, “egoistica, empresarial e capitalista”, daqueles que estão “por trás”, referendando e implantando o “Eproc” na Corte Paulista, ignorando os serviços de excelência prestados pelos milhares de servidores, que levam consigo outros milhares de seres humanos, – suas famílias, sem receberem para tal, uma vez que para ingressar na carreira exige-se apenas o nível médio, mas no dia a dia a grande maioria, quase que esmagadora, dos serviços executados exige-se conhecimento de nível superior.
Ainda segundo representantes da presidência, a implantação parcial do Eproc é uma realidade, deverá ocorrer nos próximos dias ou mês, num primeiro momento contemplará algumas centenas de trabalhadores através de uma gratificação pelos serviços que vierem a prestar e, na medida que for sendo ampliado às demais unidades judiciais, o que deverá ocorrer nos próximos dois anos, contemplará outro tanto de servidores.
Fato é que milhares de trabalhadores que vem ajudando a “carregar o piano” ficarão excluídos. Inclusive o diretor presidente da Assojuris, por estar aposentado. Como um servidor na inatividade pode prestar algum “novo” serviço para ser recompensado pelos serviços de nível superior executados por décadas ???